terça-feira, 15 de junho de 2010

2a. Olimpíada de História do Brasil

2ª. Olimpíada Nacional em História do BrasilInscrições no período de 1 de junho a 6 agosto Forme sua equipe de três integrantes dos 8º. e/ou 9º. anos e/ou Ensino Médio e participe!
Informações com prof. Edvaldo ou http://www.mc.unicamp.br/

A equipe do Colégio Sant’Anna composta pelas estudantes
Sarah D. C. De Souza, Marcella Wiffler Stefanini e Beatriz Mandelli Martins,
orientada pelo professor Edvaldo Lopes, participou em 2010 da 1ª Olimpíada Nacional em História do Brasil e conquistou a medalha de prata.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Atividades para 9 ano EF (parte I)

Para refletir e responder:
1. Muitos filmes do cinema e da tevê tratam como heróis soldados que passam o tempo inteiro matando e destruindo. Nós assistimos a esses filmes desde crianças. Será que eles, sem que percebamos, nos acostumam à guerra? Será que eles nos "ensinam" a aceitar a guerra e a violência, e até nos levam a gostar delas?
2. Quem vai para o campo de batalha sabe que tem uma enorme possibilidade de morrer. O risco é enorme. No entanto, muitas pessoas engajam-se alegremente na guerra. Por que as pessoas aceitam lutar numa guerra? Por que não se recusam a matar e morrer?
3. "(...) imperialismo é hoje um termo desmoralizado, sendo-lhe atribuído sempre um sentido pejorativo." (AZEVEDO, António Carlos do Amaral. Dicionário de nomes, termos e conceitos históricos. 2a edição, revista e ampliada. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997, p. 230.) Nos dias atuais, ainda existe alguma ação de qualquer Estado que possa ser considerada imperialista?Justifique.

Arte – primeiras décadas do séc. XX
O cientista húngaro Géza Szamoszi é professor de Física e crítico de música erudita e de arte. No texto a seguir, ele escreve sobre as mudanças revolucionárias na ciência e nas artes do início do século XX:
"Foi no princípio do século XX que um novo tempo e um novo espaço foram inventa¬dos. (...) Investigando o velocíssimo fenômeno da propagação da luz, em 1905, Einstein criou a teoria especial da relatividade. Essa teoria tornou obsoletos [antiquados] muitos dos conceitos básicos de tempo e espaço clássicos. (...)
As artes visuais passaram por uma revolução semelhante. Pintores do início do século XX também estavam preocupados com problemas do espaço e aparência visual. Eles sentiram que as formas então aceitas de representar o espaço e as formas espaciais eram inadequadas para acomodar suas novas ideias. (...) Seu método e seu estilo tornaram-se conhecidos como 'cubistas'. (...)
Quanto ao sentido de tempo, foi também desafiado e transformado com as mudanças que se realizaram na música ocidental. Tal como na Física e na pintura, as mudanças no século XX foram radicais. (...) O lançador dessa ousada inovação [musical] foi Arnold Schoenberg e a data foi 1908. (...)
A nova estrutura mental do tempo e espaço simbólicos criou um novo mundo (...) e tornou as formas de toda arte e ciência do século XX radicalmente diferentes de qualquer coisa que tenha existido anteriormente. Ela foi a fonte de muito daquilo que veio a ser chamado de 'modernismo' pelos historiadores culturais." (SZAMOSZI, Géza. Tempo & espaço. As dimensões gêmeas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1988, pp. 14-17.)
A partir do que é apresentado pelo autor do texto acima, procure responder:
1. Existe alguma relação entre o desenvolvimento das artes e da ciência no começo do século XX?
2. Que mudança importante em comum aconteceu na Física e nas artes por volta de 1905-1908?
3. Qual era a preocupação dos pintores cubistas?
4. Em qual das artes houve uma transformação radical do sentido de tempo?
Atividades para refletir e responder
1. As pessoas que viveram as duas primeiras décadas do século XX sentiram grandes transformações no mundo no modo de entender a realidade. Cite duas grandes mudanças históricas que ocorreram nesse período.
2. Leia esta frase: "O artista não deve se importar com a sociedade em que vive. Porque a arte é uma coisa pura, que nada tem a ver com o mundo, com a política ou com o gosto das pessoas". Esse tipo de pensamento representa bem o ideal dos artistas modernistas
3 . Existem pessoas que gostam de arte, mas detestam estudar ciências. Também existem os que adoram matérias científicas, como Matemática e Biologia, e não ligam para nenhuma arte. Leonardo da Vinci, o famoso gênio do Renascimento italiano, era grande pintor, engenheiro e cientista. Einstein revolucionou a Física, mas também gostava de tocar violino. O físico Heisenberg amava o jogo de xadrez, mistura de lógica, arte e combate. A partir disso, você pode debater: a criação artística tem alguma coisa a ver com a criação científica? Uma mente muito racional é incapaz de apreciar a beleza? Uma pessoa artística e sensível é capaz de compreender o raciocínio científico?
4 . As artes, a literatura, o teatro e o cinema podem ajudar a transformar a sociedade em que vivemos? Apresente argumentos para justificar sua opinião.
5 . As pessoas de hoje apreciam as artes? O que a maioria considera mais agradável: ir ao clube, bater papo numa praça ou visitar uma exposição de pinturas no museu? É importante a pessoa se interessar pela arte? Ou não? O desinteresse pelas artes traz alguma consequência para o indivíduo ou para a sociedade?
6 . É correto que o governo brasileiro gaste dinheiro conservando museus e promovendo exposições de arte enquanto existem tantos problemas sociais? A fome de arte e de beleza é tão importante quanto a fome de comida? Ou não tem praticamente importância nenhuma?

quarta-feira, 9 de junho de 2010

TRABALHO COPA DO MUNDO

“o futebol é uma divertida e emocionada busca do controle de uma esfera numa arena meio religiosa e em comunhão viva com a torcida. Em todas as culturas, a esfera é um símbolo da perfeição.” poeta alemão Rainer Maria Rilke

Produção de cartaz ou vídeo sobre a Copa do mundo; temáticas:

I - Demonstrar a importância da técnica para vitória / analisar atuação da Coréia do Norte no jogo contra Portugal na copa de 1966
II - Apresentar situações inusitadas na participação dos países na história das Copas.
III - Apontar países que se enfrentarão na Copa de 2010 e compartilham o mesmo contexto histórico como uma guerra ou integrantes do colonialismo / utilizar tabela da copa de 2010
IV - Comparar situação econômica (IDH, mortalidade infantil, índice de desemprego, analfabetismo e outros) discrepante entre países que se enfrentarão na Copa de 2010 / utilizar tabela da copa de 2010
V - Analisar os efeitos da copa na economia dos países participantes e no país sede dos jogos.
VI - Pesquisar a origem do Tsu-chu na China e do Kemari no Japão.
VII - Pesquisar a origem do Epyskiros na Grécia Antiga e Harpastum na Roma Antiga.
VIII - Pesquisar o futebol dos antigos maias que viviam no sul do atual México.
IX - Pesquisar o futebol na Inglaterra desde o século XII.

Sugestões de sites para pesquisa: http://copadomundo.uol.com.br/
http://www.suapesquisa.com/futebol/
http://www.campeoesdofutebol.com.br/hist_futebolmundial.html
http://www.futebolnarede.com/espec/hist.php
http://www.historiadomundo.com.br/curiosidades/historia-do-futebol.htm

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Gabarito para atividades Iluminismo x Antigo Regime

Este gabarito é apenas uma sugestão para suas respostas. Este gabarito é um instrumento para orientá-lo(a) na correção das atividades. Valorize suas ideias e argumentos, portanto verifique se o conceito corrigido está adequado com o gabarito. Se ocorrer dúvida, mande um recado prof.ed.historia@gmail.com

Bom trabalho!



1 . Explique a afirmação: “Voltaire, inimigo encarniçado do cristianismo, é um deísta convicto”

Voltaire é visto como um deísta a partir do momento em que admite a existência de um Deus criador, mas questiona a necessidade das religiões (a razão por si só já é uma via capaz de nos assegurar da existência de Deus, o qual se revela através da ciência e das leis da natureza).



2 . Montesquieu concorda com o absolutismo monárquico? Justifique.

Não, Montesquieu não concorda com o Absolutismo Monárquico, uma vez que, busca um justo equilíbrio entre a autoridade do poder e a liberdade do cidadão. É preciso que “o poder detenha o poder” para que não haja abusos. Por isso a separação dos três poderes (legislativo, executivo e judiciário).

3 . Qual é a verdadeira lei da humanidade para Montesquieu?

A verdadeira Lei da Humanidade para Montesquieu é o uso da “razão humana enquanto governa todos os povos da terra”.

5 . O que foi o Antigo Regime?

O Antigo Regime pode ser entendido como um conjunto de práticas (econômicas, políticas, sociais e culturais) criticado pelos iluministas que propuseram projetos para uma nova sociedade.

ATENÇÃO: no primeiro site que indiquei para pesquisa o Antigo Regime é apontado como um sistema de governo, entretanto, no 2º. Site e na aula contempla a opção apresentada por mim.

6. Dê características do Antigo Regime

a) Política: Monarquias Absolutistas (poder absoluto dos reis).

b) Economia: Coexistência de relações feudais e relações capitalistas, ora em harmonia, ora em conflitos.

c) Sociedade: Divisão da sociedade em estamentos, onde se distinguiam ordens privilegiadas pelo nascimento e camadas desfavoráveis.

d) Cultura: Intolerância religiosa e filosófica. O Estado e a Igreja intervinham na vida das pessoas, não permitindo a liberdade de religião ou convicção filosófica e política. E/ou controle sobre a produção científica.

7 . Por que a burguesia ficou contra o Antigo Regime?

A burguesia ficou contra, pois o Antigo Regime privilegiava os nobres e o alto clero em detrimento da ordem dos camponeses e da burguesia, os quais ficavam encarregados de pagar todos os impostos. Além disso, para expandir as atividades capitalistas era preciso dar liberdade e poder à burguesia, o que não ocorria com a existência das Monarquias Absolutistas.

8 . O que propunham os filósofos iluministas nas áreas

a) Política: Combate ao Absolutismo Monárquico, o qual privilegiava a nobreza e abusava do poder. E/ou propor democracia ou sistema republicano.

b) Economia: Fim do Mercantilismo e da intervenção do Estado na economia.E/ou liberdade para comércio.

c) Sociedade: Igualdade entre todos os cidadãos.

d) Cultura: Liberdade religiosa e filosófica, uso contínuo da razão e busca pelo avanço científico e tecnológico.

9 . Explique como o iluminismo favoreceu o desenvolvimento científico.

O Iluminismo favoreceu o desenvolvimento científico a partir do momento em que pregava o uso contínuo da razão como forma de ver o mundo. Além disso, a burguesia desejava o avanço das ciências e das técnicas, que favoreciam os transportes, as comunicações, a medicina, etc.

10 . Hoje os casos de maus tratos às crianças e desrespeito aos direitos humanos são repudiados pela população e considerados crimes pela Constituição Brasileira atual inspirada nos Direitos Universais do Homem e do Cidadão. No Antigo Regime havia proteção aos direitos humanos? Comente.

Não, no Antigo Regime não havia proteção aos direitos humanos. Não havia constituição ou qualquer código de defesa que protegesse o cidadão. O rei, através de ministros e assessores, baixava leis e organizava a justiça a seu prazer. Além disso, a liberdade não era assegurada a todos, coexistindo a escravidão.

Gabarito atividades 8 ano

Este gabarito é apenas uma sugestão para suas respostas. Este gabarito é um instrumento para orientá-lo(a) na correção das atividades. Valorize suas ideias e argumentos, portanto verifique se o conceito corrigido está adequado com o gabarito. Se ocorrer dúvida, mande um recado prof.ed.historia@gmail.com

Bom trabalho!


Apostila 1 – pág. 67 a 71


1 - Faça uma lista das mercadorias que eram trazidas de fora de Minas Gerais para abastecer a capitania. Ao lado de cada item, aponte sua origem.
Gado: Nordeste e Sul; Açúcar, roupas, utensílios domésticos e outros: transportados em mulas, dos portos do Rio de Janeiro e de Salvador.

2 Liste os produtos que eram levados para as minas de Mato Grosso e Goiás e aponte a sua procedência.
Sal, farinha, tecidos e artigos de vestuário. Eram levados pelas monções que partiam de São Paulo.

3 Você viu que a sociedade mineradora era essencialmente urbana. Nas Minas Gerais do século XVIII, as pessoas viviam em cidades, onde se dividiam em grupos muito diferentes quanto à sua riqueza. Sobre essa sociedade, responda:

a) Quais indivíduos formavam a base dessa hierarquia social? Eram muitos?
Os escravos de origem africana estavam na base dessa sociedade e eram o maior grupo dessa sociedade, chegando a constituir mais da metade da população em alguns períodos.

b) Quais eram as ocupações dos indivíduos que compunham as camadas médias dessa população?
Roceiros, alfaiates, artistas, profissionais liberais (lembrar médicos, advogados, escritores), sapateiros, faiscadores.

c) Quais eram os indivíduos que formavam os grupos mais ricos dessa sociedade?
Havia os que lidavam diretamente com a atividade mineradora, sendo donos das lavras de ouro ou contratadores de diamantes. Havia os altos funcionários do governo, os grandes comerciantes, responsáveis pelo abastecimento da região, e, ainda, aqueles que tinham adquirido, por contrato com a Coroa, o direito de arrecadar impostos.

Compreenda
1 A rede de comércio que se criou por causa da atividade mineradora na região das Minas Gerais trouxe muitas mudanças para a América portuguesa. Quais foram essas mudanças?
A integração de muitas partes do território colonial, que até então não se comunicavam. Além disso, aumentou a circulação de moedas na colônia, onde antes elas existiam em pequena quantidade.

2 Retomando o que você já estudou em outros momentos, preencha o quadro abaixo, que trata de três regiões distintas do Brasil colonial.



Litoral nordestino São Paulo Minas Gerais
Atividade econômica principal

Mão-de-obra predominante

Rural ou urbana

Presença de mercado interno
Produção de açúcar

Escravos africanos

Rural

Muito pequena
Produção de farinha, trigo, milho, algodão
Escravos indígenas

Rural

Pequena; os paulistas andavam por várias regiões da colônia

Extração de ouro e diamantes
Escravos africanos

Urbana

Mercado interno desenvolvido





3 Leia o texto para entender melhor a transferência da capital do Brasil para o Rio de Janeiro, em 1763.

Uma boa parte do território onde hoje está o Brasil pertenceu a Portu¬gal entre 1500 e 1822. Durante mais de trezentos anos, portanto, o Brasil fez parte do Império português, que tinha domínios em várias partes do mundo, como na África e na Ásia. Nesse longo período em que fomos colônia, mudou várias vezes a forma como Portugal administrava esse imenso território.
Nos anos de 1530, quando o rei de Portugal era D.João III, que reinou entre 1521 e 1557, a Coroa criou as capitanias hereditárias, dividindo a costa do Atlântico da América do Sul em faixas de terra. Cada uma das capitanias foi destinada a um homem, que se comprometera a colonizá-la de acordo com as diretrizes da Coroa.
Passadas duas décadas, no entanto, no final da década de 1540, o go¬verno metropolitano percebeu que quase todas as capitanias hereditárias não tinham dado certo. Um dos acontecimentos mais graves que mostra¬ram o fracasso das capitanias foi o assassinato do capitão-donatário da Bahia, Francisco Pereira Coutinho, que, naqueles anos, foi morto e comi¬do pelos tupinambás.
Diante disso, o mesmo D. João III criou aqui na América portugue¬sa um órgão de administração mais centralizador: o Governo Geral. Em março de 1549, Tomé de Souza chegou à Bahia para ser o primeiro governador-geral do Brasil e fundou a cidade de Salvador, que passou a ser a sede do Governo Geral até 1763, quando, então, a capital foi transferida para o Rio de Janeiro.


De acordo com o texto:
a) O Governo Geral foi o órgão do governo metropolitano português criado para a administração da colônia desde a época do descobrimento, existindo antes mesmo das capitanias hereditárias.
b) Antes da implantação do Governo Geral na Bahia, a Coroa havia tentado cuidar dos domínios na América por meio das capitanias hereditárias.
c) Os domínios da América eram os únicos domínios coloniais portugueses.
Xd) O Governo Geral foi criado primeiramente na Bahia, em Salvador, e posteriormente foi transferido para o Rio de Janeiro.
e) As capitanias hereditárias fracassaram de tal forma no Brasil que foram mantidas apenas no Rio de Janeiro

Amplie seus conhecimentos
Um dos traços mais marcantes da escravidão negra no Brasil foi o grande nú¬mero de alforrias. Era maior que o registrado em outras sociedades que também escravizavam os africanos e seus descendentes, como na América do Norte e no Caribe. Os proprietários de escravos do Brasil alforriavam os seus cativos, ou seja, libertavam os seus escravos, que se tornavam "forros" ou "libertos".
Leia os quatro parágrafos do texto seguinte, que trata do fenômeno das alforrias em Minas Gerais no século XVIII.
O tráfico de escravos foi maior e mais intenso (do que para os engenhos de açúcar da Bahia) para as regiões do ouro, gerando, em 1749, uma popula¬ção de cerca de 90 mil escravos. Entre 1736 e 1744, época correspondente ao apogeu da exploração do ouro, o tráfico registrava de 4 a 8 mil pessoas por ano. Fundamentalmente, eram escravos homens que falavam línguas e dialetos diferentes, aglomerados e em torno das datas mais produtivas, che¬gando a configurar-se a proporção de cerca de 30 negros para um branco. (...) A população branca que chegava continuamente de Portugal era bem menor. A tal ponto que, em 1776, os escravos em Minas constituíam mais de 77% do conjunto da população mineradora.
1 A súbita diminuição da produção do ouro, após 1775, provocou uma queda brusca no número de entrada de escravos oriundos do tráfico. A partir desse momento, houve uma disseminação dos escravos já existentes para atividades ligadas à diversificação da economia de abastecimento interno em Minas, dan¬do origem a uma crise de liquidez entre os que possuíam escravos: quando as datas exploradas deixavam de dar rendimentos imediatos, ficava caro demais para os proprietários arcar com os custos de manutenção dos seus 15 a 30 escravos. Dessa situação precoce de decadência da mineração do ouro, surgiu uma população grande de forros que já perfaziam, por volta de 1786, cerca de 41% da população escrava e 34% do conjunto da população de Minas.
3 Como anteriormente ocorrera na Bahia (nas crises do preço do açúcar), o fenômeno das alforrias em Minas aconteceu entre uma minoria população escrava: as mulheres. Em Minas, 3 desproporção entre o número de homens e de mulheres, variando conforme a densidade em torno das lavras, chegou ao ponto de, em 1738, opor uma maioria de 1.800 homens para 100 mulheres.
4 Ora, justamente por causa da pequena proporção de mulheres escravas a porcentagem de forros na população aumentou drasticamente em poucos anos, a ponto de chegar a redefinir o perfil do povoamento mineiro. Na retaguarda do povoamento, nas vilas decadentes, permanecia uma população majoritariamente feminina, sobrevivendo de uma pequena economia de abastecimento local de gêneros de primeira necessidade.

DIAS, Maria Odila Leite da Silva. Forros e brancos pobres na sociedade colonial do Brasil, 1675-1835. História General de América Latina. Unesco. v. 3, cap. 14. (Texto adaptado.)

1 Esse texto tem quatro parágrafos. Aponte a ideia principal de cada um deles.
1o. parágrafo População de Minas Gerais era composta de uma grande quantidade de escravos.
2° Parágrafo* Houve um aumento de alforrias provocado pela escassez de ouro.
3a parágrafo- As alforrias ocorreram principalmente entre as poucas escravas.
4- Parágrafo* O grande número de alforrias de escravas gerou algumas consequências, como a redefinição do perfil do povoamento mineiro.

2 De acordo com o texto, marque as afirmações verdadeiras:
X a) O tráfico levou muitos escravos para a região das minas de ouro. Nos períodos de grande produção de ouro, entraram de 4 a 8 mil escravos na região.
b) Entre os escravos trazidos pelo tráfico, a proporção era de 30 homens para uma mulher.
X c) A maior parte dos escravos trazida pelo tráfico era composta de homens.
X d)) A quantidade de escravos que chegavam a Minas Gerais era tão grande que, em algumas localidades, a proporção entre brancos e negros chegava a 30 negros para 1 branco.
X e) Havia tantos escravos em Minas que, na década de 1770, o seu número atingiu mais de 70% do conjunto da população.
f) Havia muito mais escravas do que escravos em Minas Gerais.
X g) Havia mais escravos do que forros em Minas Gerais.
h) Como havia muito poucas mulheres escravizadas, quase não houve al¬forrias para elas.
X i) Houve tantas alforrias em Minas Gerais que, na década de 1780, os for¬ros chegaram a mais de um terço do total da população.
X J) 0 maior número de alforrias ocorreu entre as escravas e não entre os homens escravizados.
k) As escravas eram alforriadas porque em tempos de crise ficava muito caro mantê-las.

3 Reescreva as falsas afirmações da questão acima, tornando-as verdadeiras de acordo com o texto.
b) No apogeu da exploração do ouro, a proporção entre negros e brancos era de 30 para 1.
d) Entre os escravos trazidos pelo tráfico, a proporção era de 1.800 homens para 100 mulheres.
f) Havia muito mais escravos do que escravas em Minas Gerais. h) Havia poucas mulheres escravizadas, houve muitas alforrias entre elas.

4 De acordo com o texto, o grande número de alforrias de escravas teve consequências no perfil da população de Minas Gerais. Sublinhe no texto quais foram essas consequências e o que aconteceu em algumas localidades de Minas Gerais.


Apostila 2 – pág. 50 a 51

Atividades
1 Desde o final da Idade Média até o início da Idade Contemporânea, os europeus viveram no Antigo Regime. Apresente duas características desse período.
Absolutismo monárquico e forte hierarquização social ou sociedade estamental.

2 Qual era a atividade econômica mais importante e lucrativa durante o Antigo Regime?
a) Produção industrial.
b) Produção agrícola. X
c) Comércio.

3 Escreva uma frase com base nas informações fornecidas no capítulo sobre a sociedade estamental do Antigo Regime.
Sugestão de resposta: Durante o Antigo Regime, o lugar social de um indivíduo era dado em seu nascimento. Ao longo da vida, as chances de ascender socialmente eram muito pequenas. As pessoas eram vistas como desiguais por natureza, umas tinham privilégios e outras não tinham distinção nenhuma.

4 Entre os elementos a seguir, assinale os que não correspondem aos princípios iluministas.
a) Fim da propriedade privada. X
b) Instrução para todos.
c) Ortodoxia religiosa.
d) Absolutismo monárquico. X
e) Uso da razão.
f) Crença num mundo melhor.
g) Superioridade da fé.X
h) Controle da natureza pelo homem.
i) Divulgação do conhecimento.

5 Cite três princípios defendidos pelos pensadores iluministas para a economia.
Livre-concorrência, lei da oferta e da procura, não-intervenção do Estado, trabalho como origem da riqueza, valorização do esforço individual.

Releia este trecho do texto deste capítulo e depois responda aos itens.
"Tanto a rígida divisão social como o poder absoluto dos reis eram apresentados como expressão da vontade de Deus. Assim, toda crítica à organização social e política era considerada desobediência aos desígnios divinos."

a) Explique o significado das frases citadas.
As diferenças entre as pessoas não eram entendidas como construídas historicamente, mas como parte da ordem natural das coisas; tudo era assim e continuaria a ser, porque Deus queria. Quem ousasse contradizer a ordem das coisas no mundo iria contra a vontade de Deus, um erro considerado grave.

b) Complete o esquema mostrando o funcionamento da sociedade no An¬tigo Regime. No alto do esquema, coloque Deus, que tudo designava.

Deus
Rei
Clero
Nobreza
Povo



2 O liberalismo era o lado econômico do Iluminismo. Marque V (verdadeiro) ou F (falso) para as seguintes afirmações sobre o liberalismo econômico.
(F) Os liberais eram contrários ao mercantilismo porque pretendiam de¬senvolvimento da agricultura e não do comércio.
(V) Os pensadores liberais defendiam que o Estado não deveria intervir na economia.
(F) Para o liberalismo o mercado, para ser forte, precisa de proteção do Estado.
(F) Os liberais acreditam que o Estado deve intervir na economia para as¬segurar o enriquecimento nacional.
(F) Para o liberalismo, a livre-concorrência é prejudicial ao desenvolvimen¬to econômico.